Uma das razões é que as pessoas que experimentam ansiedade intensa comumente desenvolvem o hábito de somente se focarem aos seus pensamentos internos, segundo a neuropsicóloga Gislaine Gil. Logo, ruminam sobre sua saúde, como se sentem, como a ansiedade pode afetar seu futuro, preocupações sobre sua recuperação e outras pensarão como sua luta pode afetar seus entes queridos.
Quando elas se tornam focadas internamente são facilmente distraídas por todos os seus cenários e implicações de sofrimento a longo prazo. Também é comum que elas se tornem tão obcecadas em tentar descobrir sua condição que todo o resto fica em segundo plano, incluindo sua atenção e foco nas situações externas de suas vidas.
O foco interno e o pensamento “e se” podem se tornar tão habituados e automáticos que muitos pacientes nem sabem o por que que estão fazendo isso.
Quando ocorrem problemas de memória de curto prazo, muitas pessoas ficam com medo e pensam que podem estar perdendo a cabeça, acham que podem estar à ponto de um colapso mental completo ou acham que seus problemas de pensamento e memória são uma indicação de uma doença degenerativa. Felizmente há como diferenciar a Ansiedade da Doença Degenerativa, através da Avaliação Neuropsicológica e, com isso, fica mais fácil direcionar o tratamento corretamente; finaliza a neuropsicóloga Gislaine Gil.