No estudo conduzido por médicos americanos envolvendo diversos ambientes de atenção à saúde em todo o mundo têm revelado que a taxa de Alzheimer não detectada por profissionais da saúde foi de 61,7% (Lang, et al., 2017).
No Brasil esse problema parece ser particularmente mais pronunciado. Jacinto e colaboradores (2011) revelaram que apenas 33% dos idosos com demência tinham a sua condição reconhecida em ambulatórios de clínica médica. Portanto, 67% das pessoas com doença de Alzheimer no Brasil passam desapercebidas e demoram a receber tratamento para postergar a doença.
Equipe especializada no diagnóstico, tratamento e prevenção da queixa de memória são fundamentais num pais que está envelhecendo, diz Gislaine Gil, neuropsicóloga e doutoranda em Ciência Médicas pela Faculdade de Medicina da USP.