O efeito da motivação é indireto, pois ela determinará tanto a quantidade de tempo quanto o grau de atenção dedicado a informação nova a ser aprendida, e isso, por sua vez, vai afetar na quantidade do aprendizado. Logo, uma pessoa deprimida, provavelmente se distrairá com outras coisas, diz a neuropsicóloga Gislaine Gil.
Se você ou um ente querido está se sentindo desmotivado devido à depressão, existem maneiras de ajudar a melhorar a situação. Pode parecer difícil no início, mas a persistência ajudará a alimentar o senso crescente de motivação, e você descobrirá que, com o tempo, ficará mais fácil se levantar e fazer as coisas.
Se a ideia de fazer qualquer coisa parece opressora, aos poucos inicie metas pequenas e gerenciáveis, diz a Dra. Gislaine Gil. Ao cumprir essas metas, você pode começar a adicionar algo a mais até que, finalmente, alcance todas as suas metas. Aqui estão algumas sugestões para você começar.
Anote sua rotina, cole-a na parede ou em algum lugar onde possa vê-la e use marcas de verificação ao concluir como tarefas. A sensação de ter cumprido tarefas diárias irá promover uma sensação de bem-estar e inspirá-lo a almejar mais a cada dia.
Você também pode manter um diário como parte de sua rotina. Os diários são um bom lugar para descartar pensamentos negativos e abrir espaço para os positivos.
Ajuda de profissional especializado na área será fundamental nesse processo, finaliza a Dra. Gislaine Gil.
Sobre a profissional:
Dra. Gislaine Gil
CRP 06/55603-7/CRP/SP 9164/J
Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP.
Mestre em Gerontologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Pós-graduada: Especialização e Aperfeiçoamento em Avaliação Psicológica e Neuropsicológica pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Titulada em Neuropsicologia pelo Conselho Federal de Psicologia.
Titulada em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
Coordenadora do Serviço de Gerontologia do Hospital Sírio-Libanês.
Coordenadora do Programa Cérebro Ativo do Hospital Sírio-Libanês.
Coordenadora da Pós-Graduação: Aperfeiçoamento em Gerontologia e Empreendedorismo do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês.
Docente da Especialização em Fisioterapia e Gerontologia da EEP do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Docente da Pós-graduação em Psicomotricidade do ISPEGAE-OIPR-UNIP.
Docente da Pós-graduação: Especialização em Geriatria do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês.
Fundadora do Vigilantes da Memória.