A Dra. Gislaine Gil, neuropsicóloga pela Faculdade de Medicina da USP, nessa reportagem diferencia três tipos de Intervenção Cognitiva e explica para quem serve.
Na intervenção cognitiva, os conceitos de treinamento cognitivo, reabilitação cognitiva e estimulação cognitiva são as abordagens mais populares. Essas abordagens são complementares, e a escolha de uma determinada abordagem depende dos objetivos de aprimoramento ou manutenção cognitiva e do perfil cognitivo da população-alvo, sejam esses idosos normais ou com Transtorno Neurocognitivo Leve ou Maior (Demência, sendo a mais prevalente a doença de Alzheimer).
O treinamento cognitivo geralmente envolve a prática guiada de tarefas padrão para aumentar ou manter funções cognitivas específicas, como a memória.
A reabilitação cognitiva, conhecida como uma abordagem individualizada, também envolve a prática de algumas tarefas, mas geralmente visa objetivos pessoais a fim de melhorar, um de cada vez, deficiências específicas na vida cotidiana, em vez de melhorar o desempenho em tarefas cognitivas específicas. As famílias costumam estar muito envolvidas na reabilitação cognitiva, a fim de encontrar estratégias para atingir as metas estabelecidas para e / ou pelo paciente.
A estimulação cognitiva promove o envolvimento em atividades que visam uma melhoria geral do funcionamento cognitivo e social, sem objetivos específicos.
Para quem serve?
Todas as três abordagens podem ser úteis para idosos com deficiências cognitivas, enquanto apenas o treinamento e a estimulação cognitiva são adequados para idosos saudáveis que querem manter-se funcionais ao longo do processo de envelhecimento, finaliza a Dra. Gislaine Gil.
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Referências Bibliográficas:
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L. Clare and R. T. Woods, “Cognitive training and cognitive rehabilitation for people with early-stage Alzheimer’s disease: a review,” Neuropsychological Rehabilitation, vol. 14, no. 4, pp. 385–401, 2004.