Pessoas que vivem com demência precisam de um ambiente interno e externo que seja seguro e fácil de se locomover para não gerar frustração, agitação e raiva ou apatia e depressão. Abaixo, algumas dicas da Profa. Dra. Gislaine Gil, neuropsicóloga e Coordenadora do Vigilantes da Memória e do Serviço de Gerontologia do Hospital Sírio Libanês.
O que NÃO devemos fazer?
- Portas trancadas.
- Estimulação inútil, pois uma pessoa que vive com demência fica estressada com a exposição prolongada às grandes quantidades de estimulação. Logo, minimize a exposição aos estímulos que não sejam especificamente úteis para a pessoa com Alzheimer, como: ruídos desnecessários ou concorrentes e a visão de placas, cartazes, espaços e desordem que não sejam úteis.
O que devemos fazer?
- Ser capaz de reconhecer onde estão, de onde vêm e onde podem ir, assim a pessoa com Alzheimer conseguirá fazer escolhas. Logo, a pessoa deve conseguir ver lugares importantes, como a sala de estar, a sala de jantar, seu quarto, cozinha e uma área externa.
- Permitir que o cuidador veja a pessoa com Alzheimer; isso reduz a ansiedade e a tranquiliza.
- Incentivar a pessoa com Alzheimer a reconhecer seu quarto pela presença de móveis e objetos significativos para ela, ou seja, que ela reconheça.
- Deixar o caminho livre de obstáculos. Veja se objetos ou móveis estejam atrapalhando a caminhada da pessoa com demência.
- Fornecer objetos que lhe permita tocar e cheirar e, assim, reviver momentos marcantes e prazerosos de sua vida.
Sem lembretes constantes de quem são, uma pessoa que vive com demência perde o senso de identidade. Logo, a interação frequente com amigos e parentes é fundamental, diz a neuropsicóloga, Profa. Dra. Gislaine Gil e afirma: “lembre-se que é essencial durante o encontro uma pessoa de cada vez falar, com um tom de voz calmo, afetivo e direcionado a pessoa com Alzheimer”.
Cuide com AMOR!