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Teleneuropsicologia ou avaliação neuropsicológica remota

A avaliação neuropsicológica remota (também conhecida como teleneuropsicologia ou teleavaliação), comuns nos Estados Unidos e em outros países, é utilizada em resposta as barreiras geográficas e mais amplamente agora na pandemia de COVID-19

Como é administrada a avaliação neuropsicológica?

É administrada por videoconferência e mostra boa concordância com as avaliações presenciais tradicionais, principalmente quando os testes são verbais.

O que se exige do paciente durante a avaliação?

O paciente deve ter um computador, câmera e conexão com a Internet que possa suportar as plataformas necessárias, bem como um ambiente de teste suficientemente silencioso. Igualmente importante, o paciente deve ser cognitiva e fisicamente capaz de operar os instrumentos necessários ou ter um cuidador disponível para ajudar.

Quando uma avaliação está sendo considerada para administração remota?

Uma avaliação remota é considerada quando há:

(1) necessidade de avaliação;

(2) urgência da questão de encaminhamento;

(3) viabilidade, em termos de limites tecnológicos ou contra-indicações clínicas que possam impedir a avaliação remota;

(4) nível de confiança, ou até que ponto o neuropsicólogo está confiante de que a avaliação fornecerá informações precisas sob condições de administração remota; e

(5) recursos e custos necessários associados à avaliação remota.

Há satisfação do paciente com a avaliação neuropsicológica remota?

Trabalhos científicos recentes mostram altos índices de satisfação do paciente para avaliação neuropsicológica remota.

Sobre a autora: Dra.Gislaine Gil 

CRP 06/55603-7

CRP/SP 9164/J

• Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP.

• Mestre em Gerontologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

• Pós-graduada: Especialização e Aperfeiçoamento em Avaliação Psicológica e Neuropsicológica pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

• Titulada em Neuropsicologia pelo Conselho Federal de Psicologia.

• Titulada em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

• Coordenadora do Serviço de Gerontologia do Hospital Sírio-Libanês.

• Coordenadora do Programa Cérebro Ativo do Hospital Sírio-Libanês.

• Coordenadora da Pós-Graduação: Aperfeiçoamento em Gerontologia e Empreendedorismo do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês.

• Docente da Especialização em Fisioterapia e Gerontologia da EEP do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.

• Docente da Pós-graduação em Psicomotricidade do ISPEGAE-OIPR-UNIP.

• Docente da Pós-graduação: Especialização em Geriatria do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês.

• Fundadora do Vigilantes da Memória.

Referências Bibliográficas:

- Appleman ER, O’Connor MK, Boucher SJ, Rostami R, Sullivan SK, Migliorini R, et al. Teleneuropsychology clinic development and patient satisfaction. Clin Neuropsychol. 2021:1–19.

- Bloch, A., Maril, S. & Kavé, G. How, when, and for whom: decisions regarding remote neuropsychological assessment during the 2020 COVID-19 pandemic. Isr J Health Policy Res 10, 31 (2021). https://doi.org/10.1186/s13584-021-00465-x

-Hildebrand R, Chow H, Williams C, Nelson M, Wass P. Feasibility of neuropsychological testing of older adults via videoconference: implications for assessing the capacity for independent living. J Telemed Telecare. 2004;10(3):130–4.

-Jacobsen SE, Sprenger T, Andersson S, Krogstad JM. Neuropsychological assessment and telemedicine: a preliminary study examining the reliability of neuropsychology services performed via telecommunication. J Int Neuropsychol Soc. 2003;9(3):472–8.

-Kirkwood KT, Peck DF, Bennie L. The consistency of neuropsychological assessments performed via telecommunication and face to face. J Telemed Telecare. 2000;6(3):147–51.

- Loh PK, Ramesh P, Maher S, Saligari J, Flicker L, Goldswain P. Can patients with dementia be assessed at a distance? The use of telehealth and standardised assessments. Intern Med J. 2004;34(5):239–42.