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Como facilitar a comunicação com pessoas com demência moderada a grave?

Segundo a Alzheimer’s Disease International (2019) cinquenta milhões de pessoas vivem com demência em todo o mundo, com o número estimado em 152 milhões até 2050.

Como a demência de Alzheimer não tem cura, o seu avanço implica na diminuição gradual da capacidade de comunicação, levando aos potenciais desafios da pessoa com a demência em ser compreendida e, consequentemente de não ter as suas necessidades individuais atendidas, diz a Dra. Gislaine Gil, neuropsicóloga e fundadora do Vigilantes da Memória.

Embora a expressão por meio verbal possa ser mais limitada, a comunicação não verbal pode transmitir sentimentos, emoções e preferências.


O que fazer?

Estratégias e métodos para facilitar a comunicação geral em pessoas com demência foram identificados e revisados e, incluem, segundo a Dra. Gislaine Gil

- Usar frases curtas e eliminar distrações.

- Dar tempo suficiente para a pessoa se expressar.

- Usar fotografias ou objetos que sejam significativos para a pessoa e apropriados para as preferências e habilidades dela.

-Usar cartões com imagens personalizadas para transmitir mensagens.

 

Fonte da imagem

-Se a pessoa não tiver as palavras para se expressar, o interlocutor pode dizer “você está feliz” ou “você se sente feliz quando isso acontece”?

-Conversar em ambiente familiar, com seus pertences à sua volta, ajuda a deixar a pessoa com demência à vontade.

- Ficar atento à comunicação não verbal, como expressões faciais e linguagem corporal, pois muitas vezes estas permitem a contextualização da comunicação. 

-Usar o toque.


O que não se deve fazer?

-Ter um comportamento autoritário.

-Familiares e cuidadores impondo os seus pontos de vista.

-Não olhar para a pessoa com demência ao falar.


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Bibliografia recomendada:

Alzheimer’s Disease International . (2019). World alzheimer report 2019: Attitudes to dementia. Alzheimer’s Disease International.

Collins R, Hunt A, Quinn C, Martyr A, Pentecost C, Clare L. Methods and approaches for enhancing communication with people with moderate-to-severe dementia that can facilitate their inclusion in research and service evaluation: Findings from the IDEAL programme. Dementia. February 2022. doi:10.1177/14713012211069449

Ellis, M. P., Astell, A. J. (2017). Communicating with people living with dementia who are nonverbal: The creation of Adaptive Interaction. PLoS One, 12(8), Article e0180395. https://doi.org/10.1371/journal.pone.0180395


Sobre a Dra. Gislaine Gil:

CRP 06/55603-7, CRP/SP 9164/J

Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP.

Mestre em Gerontologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Pós-graduada: Especialização e Aperfeiçoamento em Avaliação Psicológica e Neuropsicológica pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Titulada em Neuropsicologia pelo Conselho Federal de Psicologia.

Titulada em Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

Coordenadora do Serviço de Gerontologia do Hospital Sírio-Libanês.

Coordenadora do Programa Cérebro Ativo do Hospital Sírio-Libanês.

Coordenadora da Pós-Graduação: Aperfeiçoamento em Gerontologia e Empreendedorismo do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês.

Currículo completo em https://bit.ly/2yuh6Oq